domingo, 24 de abril de 2011

Os miseráveis - Victor Hugo

Jean Valjean, órfão de pai e mãe, aparentava ter uns 45 ou 50 anos, mas na verdade tinha 46. Viajava a pé, chegou a cidade de Digne na França. Como era de costume na época, teve que apresentar seus documentos de identificação na prefeitura. Cansado e com fome parou em uma estalagem. Jacquim Labarre, o dono da estalagem, suspeitou do sujeito e mandou perguntarem sobre o recém-chegado na prefeitura. Sem dar nenhuma explicação não quiseram hospedá-lo na tal estalagem.
Foi para outra estalagem, foi expulso dessa. Pessoas estavam que estavam perseguindo Jean desde a primeira estalagem começaram a tacar pedras nele, depois que saiu da segunda estalagem.
Ele os ameaçou com seu cajado. Foi até a cadeia para ver se o carcereiro o abrigava lá por apenas uma noite. Não conseguindo abrigo mais uma vez, Jean foi até uma casa de família onde não conseguiu abrigo, foi então até a casinha do cachorro, da onde foi expulso. Foi então deitar-se em um banco numa praça. Uma mulher o viu e falou para ele ir bater em uma casa.
Bateu na casa do bispo da cidade, ele o hospedou, Jean não acreditava. Então teve que contar sua história. O bispo disse que era padre.
Jean contou que estava preso por 19 anos, pois tentou roubar um pão para alimentar seus irmãos e também porque tentou fugir algumas vezes. Contou que no lugar de uma cama havia uma tábua, que haviam muitos castigos no calabouço. Jantaram uma sopa, e Jean foi dormir em um quarto a lado do Padre. Acordou de madrugada, roubou os talheres de prata do padre e foi embora. A polícia, achando que ele estava com cara de fugitivo, pegou os talheres e foi falar com o padre. O padre então disse que deu os talheres para o homem, disse que pertencia aos pobres, mas avisou para o Jean usar o dinheiro para o bem.
Saindo da casa do padre, Jean viu um menino que carregava algumas moedas e sem querer deixou cair a mais valiosa delas, uma de prata. Jean logo pisou em cima da moeda e não devolveu para o menino chamado Gervais. Depois a culpa o tomou conta e saiu em busca do tal menino.
Em suas perambulações conheceu várias pessoas que seriam importantes na sua vida.Assim ele mudou de cidade, vendeu os utensílios e montou uma fábrica usando outro nome. Lá conheceu Fantine que contou tudo de sua vida a ele que prometeu ajudá-la.
Fantine antes de morrer havia dito que tinha uma filha que devido as circunstancias vivia em casa de uma família chamada Ostenardier, pessoas de índole duvidosa e gostaria que a buscasse. Fantine faleceu e neste meio tempo Jean foi ao encontro desta família encontrando Corsette.
Ele a levou e a criou e ela o chamava de pai. Mesmo sendo empresário ,devido a estar em uma cidade onde poucos o conheciam, havia um policial que o perseguia e vigiava em busca de descobrir algo sobre sua vida. Esse policial chamava-se Javert. Assim Jean tentava levar uma vida simples para não chamar muita atenção com sua filha Corssete e como Javert vivia perseguindo-o ele resolveu buscar ajuda com um senhor que em momentos outros de sua vida, necessitou de sua ajuda. O senhor Fauchelevent retribuiu o favor escondendo-os no Convento e conseguindo um abrigo para que morassem. Jean torunou-se jardineiro do convento e sua filha Corsette estudava como aluna bolsista do convento e assim ficaram cerca de 10 anos ocultos e livres da perseguição do policial . Corsette cresceu e tornou-se moça conheceu Marius e mais tarde casou-se com ele. Marius investigando a vida do sogro, descobriu que ele era ex-presidiário e proibiu as visitas da filha que Jean havia criado com todo o carinho. Ambos ficaram afastados do convívio sofreram muito por isso por anos a fio. Marius,acreditava que Jean havia matado o policial que o perseguia e roubara o empresário tomando posse dos seus pertences, sem saber que o empresário era ele próprio só que com outro nome. Certo dia, Marius recebeu a visita do senhor Thenard que lhe contou a verdade. O policial havia sido morto pelo delegado e o senhor Madeleine era na verdade o senhor Jean. E contou-lhe principalmente que o senhor Jean havia salvado sua vida nas barricadas. Arrependido, encaminhou-se junto a Corsette a casa de Jean que doente estava já a um passo da morte. Marius, pedu-lhe perdão e Jean o perdoou. Sua filha Corsette e Jean não tinham sequer palavras pois estavam longe a anos mais o amor de ambos era sólido. Jean havia falado que sempre estava a vê-la mesmo que distante e que a saudade o devorava.Jean avisou que não havia mais tempo esta já a retirar-se da vida sendo chamado por Deus. Jean no final de sua vida, resignado e libertado de seu rancor, perdoou e falou de sentimentos nobres para filha e Marius principalmente do amor de ambos e ao próximo como a si mesmo. Ao falecer ele disse estar enxergando um padre. Na verdade, o padre que acompanhava a sua passagem e que ele enxergava era o mesmo que lhe auxiliou a uma vida destinada a ajudar aos outros a ter sentimentos puros e nobres e a combater as injustiças sociais. Mostrando que devemos transformar nossos sentimentos negativos dando lugar a sentimentos generosos.